domingo, 30 de outubro de 2016

Aprendi na vida.

Aprendi na vida que ficar para conviver com os verdadeiros amigos, com a família,
dar boas risadas e ter bons momentos juntos vale mais do que um milhão de páginas
de "sabedoria".

quinta-feira, 14 de abril de 2016

Há tempos, quando minhas convicções insensatamente julgadas insensatas, foram discriminadas, eu, como sempre, escrevi.

Que haja registro daquele momento...



Na jornada da vida, o objetivo de caminhar de pé e seguir em frente é demasiadamente exaustivo.

Ao me olhar e sentir a vida passando por mim através de sua incessante contagem dos segundos, minutos e horas, percebo a inevitabilidade da condição que me acomete. Humana!

Sou apenas mais uma "caminhante" nesse Terra, me esforçando para me manter de pé, livre, dentro de uma realidade que tricota ilusões.

Quando os anos ainda me eram escassos, me via forte, destemido, tenaz e certo de minha persipcácia nas decisões já tomadas e em todas aquelas vindouras.

Redundantemente arrogante e prepotente, ignorando a implacabilidade da vida e sua contagem de terror, seguia em frente certo de que era único entre todos.

Silenciosamente, lições me foram oferecidas. Muitas delas difíceis e incompreendidas pela minha frágil percepção, aonde eu, era o centro do universo, o "senhor" do meu destino.

Lições que trouxeram revolta. Revolta que trouxe desespero. Desespero que fez com que minhas decisões deturpadas fossem reveladas a mim, na forma de dor.

As ilusões que ajudei a tricotar ponto a ponto, logo se dissipam e me vejo afundado em realidade de forma nua.

Exposto em uma mar de hipocrisia e solidão, me afogo.

Sorrisos se tornaram "amarelos", abraços vazios, palavras sem conteúdo. Tudo é direcionado com tamanha sinceridade por aqueles que pouco sabem e pouco perceberam. São só mais um ponto na malha de mentiras.

O espelho jamais vai refletir o que importa. Os olhares, antes, os espelhos d'alma, já não são capazes de dizer a verdade e assim se torna cada vez mais difícil a caminhada em postura "ereta".

Vagarosamente um servo quebrado se ajoelha. O que acreditei ser bom em mim, morre. Essa é a doença que ajudei a criar. O demônio que habita em mim. A força que se vai...

Cansado! Frustrado! Não tenho com quem falar!

A inteligência da qual me "acusam" ser possuidor, se tornou um calabouço, aonde sufoco meus pensamentos, meus sentimentos, incapaz de expressa-los. Impossibilitado pela incompreensão daqueles que me oferecem sorrisos, abraços e palavras.

Não posso dizer. Sou proibido de sentir. Não tenho respeito por meus "irmãos" e lentamente o perco também por mim.

Não sou a vítima...
Não sou o fraco...

Em um mundo insano e de fábulas, vítima e fraqueza são só mais uma parte do conto.

A vida é vivida dentro de um mundo absurdo, de uma realidade travestida por nossas ilusões.

As batalhas não cessam na guerra aonde não há possibilidade de vitória.

Os aliados, são poucos. Aonde todos fazem sangrar, poucos podem curar...

Volto-me a mim novamente. escrevo e leio como se conversasse com um outro alguém. Um amigo certo porém ilusório que não emite uma opinião sequer sobre tudo que digo. Ele apenas ouve, lamentando o fato de ter demorado tanto a perceber a vulnerabilidade da condição, aonde arrogância e prepotência nada mais são do que mais uma ferramenta no choque de realidade que a vida oferece.

Grato por fazer parte disso sempre serei.

Ansioso para ver o desfecho da contagem, mais ainda.

Me arrastando, tentarei seguir até o doce final.

domingo, 3 de abril de 2016

O que diabos é isso?
Hein?
O que diabos é isso?
Vinho!
Não.
O que?
Vida?
Aonde?
Me ofereça!
O que? Vida?
Sim!
Quando morrermos conversamos sobre...
Estupro...

Nesse devaneio, nesse pesadelo, nessa surrealidade inevitável de vômitos, diarreias, delírios e negação, estamos nós.
Humanos. Miseráveis pensantes rodeados de certezas incertas, de convicções duvidosas, de bondade perversa.
Pervertidos por natureza, nos abdicando de admissão. Certos de incertezas coerentes sobre aquilo que nos rodeia. Corretos e íntegros dentro da falta de integridade. Moralistas imorais. Ilusórios coerentes. Incoerentes sadios.
Vida humana baseada na morte. Na morte do todo, na morte do outro, na morte do norte. Encaminhados ao sul. Ao sul do paraíso, mergulhados estamos, nas profundezas de sapiência, na irracionalidade da razão, na violação da criança humana.
Delírio mágico que nos leva. Ali e acolá, indo e vindo, mentindo e acreditando na verdade deturpada pela inaptidão.
Inaptidão que é regra, regra caótica, socialmente despidos na sociedade de hipocrisia.
Olhe ali. Vê? Sou eu. É você. Quem?
Aquele que se vai, rotulado por um nome que se é pronunciado denominando um "quem" de alguém.
Quem? Alguéns? Sim. Eu, você...
Na violação do espírito pela condição humana...
Mortos...
Eu, você, quem e alguens...
Inevitavelmente criminosos e honestos na alucinação sóbria, da realidade que deturpa a verdadeira condição.
Mudando convicções "desconvictas".
Ali, aqui, acolá...
Sítio de idéias, universo de mentiras humanas...
Lentamente...
ESTUPRO MENTAL.

segunda-feira, 28 de março de 2016

A todo tempo "santos" invadem sua própria cavidade anal com seus dedos e a dilaceram ferozmente em ato de repúdio ao que julgam ser minhas mais "profanas heresias".

E antes que os fiéis peçam em absurdo frenesi minha crucificação, assim como fizeram com Jesus, eu rogo...

"Que o universo e sua criação, através de seu Criador, me permitam ser diferente de meus 'irmãos'.
Que eu não comungue de sua cegueira.
Que eu siga contestando tudo e todos.
Que me seja dada sobriedade para analisar situações.
Que eu veja por detrás da cortina que envolve o mundo.
Que eu não seja humano como os humanos são.
Que eu seja o que sou e tenha consciência disso.
Que eu abandone aos poucos a arrogância de ser humano e abrace a humildade e fragilidade da condição.
Que eu não seja o único cético que crê, em um mundo repleto de crentes hereges.
Que eu seja livre.
Amém".




Indo e vindo...

É um pensamento que assusta. Observar a discrepância da vida com olhos despidos de ilusão é categoricamente caótico.

Propagação de ideias e ideais infundados e dissipados aos quatro cantos na embriaguez sórdida das esponjas cerebrais que  absorvem seja lá o que for.

Pragmáticos; preconceituosos; gananciosos;

Conhecimentos que vem e vão com uma simples badalada do relógio. O que julga saber, talvez ou quase que certamente, não valerá de nada daqui a poucos segundos.

Salvação? Do que? Do espírito?
Ele não está contigo... Já o abandonou.

Não digo isso pra que fique o dito pelo dito, apenas pela constatação de que, ao perceber o que buscamos, ele se foi.

Arrogantes, mal percebemos que somos meretrizes do destino, estamos à sua mercê, e passamos despercebidos pela vida, até que a "hora paga" tenha acabado.

Seremos dispensados! Ela virá!

Nos fará iguais. Choque de realidade. Pela primeira vez, saberemos.

Teremos uma experiência real do que poderia ter sido a vida, quando está nos for arrancada e levada sabe se lá para onde.

Sofreremos? Recomeçaremos?
Sei lá!

Não se pode afirmar nada com certeza nessa existência humana baseada no ego.

Afirmamos...
Que as estrelas se acabam...
Que o universo é infinito...
Que existem espaços temporais e atemporais por aí, que nos levariam a todos os lugares dessas pastagens...
Afirmamos, seguimos afirmando, baseado em "provas" irrefutáveis, quando mal saímos ali na lua.

Mas vamos...

Avançar devemos, até o fim dessas andanças medíocres e sem sentido.

De lá aqui, daqui pra lá...

Um cego que ignora sua cegueira...

Indo e vindo.

sexta-feira, 11 de março de 2016

segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Ilusões...

Desde que nascemos, cercados por elas estamos. Como sobreviver em um sistema que é só mais uma ilusão para esconder um esquema?

Esquema de corrupção, de segregação, de negação.

Mal consigo escrever...

Quando tudo vira pó e se deteriora, será que antes do fim, reagiremos de alguma forma?

Será que sobrarão forças à nós, os bons lutadores, para lutar em uma boa briga?

Espero que sim.

Afinal, não precisaremos vencer, apenas lutar.


quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

O que fizeram ...

O que fizeram comigo, pergunto
Pergunto porque já sei a resposta
Repostas essas que me fazem calar
Talvez essa seja a chave, o silêncio
Ele me leva a sentir que a estupidez está ao meu lado
E ao lado do início desse grande novo dia
Que grande ironia, é a personificação do sarcamo
Mera xucrice de mais uma comédia
E então, contra aqueles que se julgam conhecedores
Levantarei minha espada e exstirparei os sobreviventes
Disseminadores dos "ensinamentos", meros usurpadores
Pois pacto já foi selado, eis excludentes

sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

Feliz ano novo...

É lindo...

Os fogos, o barulho, as risadas. Tudo tem tanta cor, que quase me faço acreditar, que os votos, os abraços, os desejos de um para o outro são realmente verdade. Que nada disso faz parte de apenas uma simbologia mitológica, de uma sociedade decadente que se felicita por mais um ano, em que todos os erros foram cometidos exatamente iguais.

Chega a me comover...
Chego a querer me convencer de que é verdade...
De que nesse momento, as estrelas, o alinhamento celestial, os desejos, as boas vibrações estão todos sintonizados...
Que o universo, ali no momento em que o relógio marca meia noite, fará com que todos os desejos bons se realizem... Que tudo conspira pra isso...

Minha descrença quase me abandona...

Estão me convencendo Pai...

Também vou desejar, acreditar... É agora...

Ali na meia noite... Tudo conspira... Vai mudar...

...

Então minha visão julgada deturpada, me traz de volta...

E me lembro...

Que adiantamos nosso relógio em uma hora.

Será que todas as coisas celestiais também adiantaram seus relógios para conspirar a nosso favor?

Mais uma vez...

Mais do mesmo.