domingo, 3 de abril de 2016

Estupro...

Nesse devaneio, nesse pesadelo, nessa surrealidade inevitável de vômitos, diarreias, delírios e negação, estamos nós.
Humanos. Miseráveis pensantes rodeados de certezas incertas, de convicções duvidosas, de bondade perversa.
Pervertidos por natureza, nos abdicando de admissão. Certos de incertezas coerentes sobre aquilo que nos rodeia. Corretos e íntegros dentro da falta de integridade. Moralistas imorais. Ilusórios coerentes. Incoerentes sadios.
Vida humana baseada na morte. Na morte do todo, na morte do outro, na morte do norte. Encaminhados ao sul. Ao sul do paraíso, mergulhados estamos, nas profundezas de sapiência, na irracionalidade da razão, na violação da criança humana.
Delírio mágico que nos leva. Ali e acolá, indo e vindo, mentindo e acreditando na verdade deturpada pela inaptidão.
Inaptidão que é regra, regra caótica, socialmente despidos na sociedade de hipocrisia.
Olhe ali. Vê? Sou eu. É você. Quem?
Aquele que se vai, rotulado por um nome que se é pronunciado denominando um "quem" de alguém.
Quem? Alguéns? Sim. Eu, você...
Na violação do espírito pela condição humana...
Mortos...
Eu, você, quem e alguens...
Inevitavelmente criminosos e honestos na alucinação sóbria, da realidade que deturpa a verdadeira condição.
Mudando convicções "desconvictas".
Ali, aqui, acolá...
Sítio de idéias, universo de mentiras humanas...
Lentamente...
ESTUPRO MENTAL.

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