quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

O que fizeram ...

O que fizeram comigo, pergunto
Pergunto porque já sei a resposta
Repostas essas que me fazem calar
Talvez essa seja a chave, o silêncio
Ele me leva a sentir que a estupidez está ao meu lado
E ao lado do início desse grande novo dia
Que grande ironia, é a personificação do sarcamo
Mera xucrice de mais uma comédia
E então, contra aqueles que se julgam conhecedores
Levantarei minha espada e exstirparei os sobreviventes
Disseminadores dos "ensinamentos", meros usurpadores
Pois pacto já foi selado, eis excludentes

sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

Feliz ano novo...

É lindo...

Os fogos, o barulho, as risadas. Tudo tem tanta cor, que quase me faço acreditar, que os votos, os abraços, os desejos de um para o outro são realmente verdade. Que nada disso faz parte de apenas uma simbologia mitológica, de uma sociedade decadente que se felicita por mais um ano, em que todos os erros foram cometidos exatamente iguais.

Chega a me comover...
Chego a querer me convencer de que é verdade...
De que nesse momento, as estrelas, o alinhamento celestial, os desejos, as boas vibrações estão todos sintonizados...
Que o universo, ali no momento em que o relógio marca meia noite, fará com que todos os desejos bons se realizem... Que tudo conspira pra isso...

Minha descrença quase me abandona...

Estão me convencendo Pai...

Também vou desejar, acreditar... É agora...

Ali na meia noite... Tudo conspira... Vai mudar...

...

Então minha visão julgada deturpada, me traz de volta...

E me lembro...

Que adiantamos nosso relógio em uma hora.

Será que todas as coisas celestiais também adiantaram seus relógios para conspirar a nosso favor?

Mais uma vez...

Mais do mesmo.